segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
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Dica da Semana
sábado, 14 de dezembro de 2013
Do selfie ao unselfie: a prática do autorretrato nas redes sociais
Verbete entrou para o Dicionário Oxford e foi eleito, em novembro, a palavra do ano.
Ninguém escapa da onda selfie – estrangeirismo recente para o bom e velho autorretrato. Nem mesmo o presidente da nação mais poderosa da atualidade. Nesta semana, ganhou o mundo a imagem que mostrava o presidente Barack Obama e os primeiros-ministros David Cameron, do Reino Unido, e Helle Thorning-Schmidt, da Dinamarca, tirando uma selfie no funeral do líder sul-africano Nelson Mandela.
A prática, que começou no século 19 – tão logo a fotografia foi inventada –, ganhou tanto destaque em 2013 que entrou para o Dicionário Oxford e foi escolhida, em novembro, a palavra do ano. E, agora, o fenômeno começa a ser analisado sob um viés acadêmico.
No país de Helle Thorning-Schmidt, o pesquisador Bent Fausing, professor da Universidade de Copenhague, dedica-se ao tema. Recentemente, publicou um artigo no qual conceitua a selfie dentro de seu projeto de pesquisa com foco na “sociedade da tela”.
– Na nossa era digital, esses rápidos autorretratos são numerosos e florescentes, e não são só o espelho ou o braço erguido que caracterizam as selfies como um gênero, mas também como uma estética particular. O selfie é sobre reflexão, identidade e reconhecimento – seres humanos querem controlar a forma como eles são vistos – escreve ele.
A prática é adotada por famosos e anônimos. A designer de moda Carolina Vaz ganhou a primeira câmera aos 11 anos. Com o presente dado pelo pai, fotógrafo amador, passou a registrar e analisar sua própria imagem ainda na infância. Suas selfies são a tônica no álbum de fotos do Facebook: a mudança na cor do cabelo, o esmalte novo nas unhas, as brincadeiras diante das lentes e as imagens com pinta de modelo, ao estilo garota pin-up. Com a experiência de quase 10 anos fazendo autorretratos, ela rebate as críticas que relacionam esse tipo de foto à vaidade e ao narcisismo, e diz que esta é uma prática muito comum em toda a sociedade:
– Todo mundo tira selfie, mas nem todo mundo publica. Pode ser por ter um pouco de vergonha, ou por não confiar tanto na sua imagem para publicar. A pessoa não precisa nem ser bonita, mas, se ela for confiante e passar isso numa foto, é o que importa.
Moda já gerou outra prática, o “unselfie”
A moda do selfie gerou uma segunda onda de autorretratos, a do “unselfie”. A ideia é, em vez de a pessoa postar uma imagem de si própria, escrever em papel uma boa ação que tenha feito, e tirar uma foto com a folha cobrindo o rosto – o que não deixa de mostrar uma dose de vaidade.
Mas é possível, sim, olhar o próximo e a si mesmo. O pesquisador Luiz Moreno Guimarães, do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, explica que, na psicanálise, pode-se ser narcisista e altruísta ao mesmo tempo. O que se opõe ao narcisismo não é o altruísmo, mas sim o estranhamento.
E para quem acha que narcisista é aquele vaidoso que vive se autopromovendo nas redes sociais, Guimarães ressalta um aspecto que pode ser novidade para muitos: os sentimentos que estariam mais próximos do narcisismo são a vergonha de si mesmo e, principalmente, a inveja.
Para ele, o fenômeno das selfies não é algo que acometa aqueles mais ávidos pela fama ou por se tornarem celebridades, mas, sim, uma prática diretamente relacionada à facilidade de se tirar esse tipo de retrato, proporcionada pela era dos smartphones, e pela agilidade de se divulgar as imagens pelas redes sociais. Essa onda estaria, então, mais ligada ao instrumento do que ao próprio sujeito.
– Isso não é algo propriamente patológico de cada pessoa. É próprio do dispositivo criado. O próprio mecanismo induz a um certo exibicionismo. O selfie explodiu com as redes sociais. É como se a sociedade de certa forma já estivesse esperando por isso. Foi um encaixe perfeito, como são os encaixes narcísicos.
Fonte:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/noticia/2013/12/do-selfie-ao-unselfie-a-pratica-do-autorretrato-nas-redes-sociais-4364454.html
A prática, que começou no século 19 – tão logo a fotografia foi inventada –, ganhou tanto destaque em 2013 que entrou para o Dicionário Oxford e foi escolhida, em novembro, a palavra do ano. E, agora, o fenômeno começa a ser analisado sob um viés acadêmico.
No país de Helle Thorning-Schmidt, o pesquisador Bent Fausing, professor da Universidade de Copenhague, dedica-se ao tema. Recentemente, publicou um artigo no qual conceitua a selfie dentro de seu projeto de pesquisa com foco na “sociedade da tela”.
– Na nossa era digital, esses rápidos autorretratos são numerosos e florescentes, e não são só o espelho ou o braço erguido que caracterizam as selfies como um gênero, mas também como uma estética particular. O selfie é sobre reflexão, identidade e reconhecimento – seres humanos querem controlar a forma como eles são vistos – escreve ele.
A prática é adotada por famosos e anônimos. A designer de moda Carolina Vaz ganhou a primeira câmera aos 11 anos. Com o presente dado pelo pai, fotógrafo amador, passou a registrar e analisar sua própria imagem ainda na infância. Suas selfies são a tônica no álbum de fotos do Facebook: a mudança na cor do cabelo, o esmalte novo nas unhas, as brincadeiras diante das lentes e as imagens com pinta de modelo, ao estilo garota pin-up. Com a experiência de quase 10 anos fazendo autorretratos, ela rebate as críticas que relacionam esse tipo de foto à vaidade e ao narcisismo, e diz que esta é uma prática muito comum em toda a sociedade:
– Todo mundo tira selfie, mas nem todo mundo publica. Pode ser por ter um pouco de vergonha, ou por não confiar tanto na sua imagem para publicar. A pessoa não precisa nem ser bonita, mas, se ela for confiante e passar isso numa foto, é o que importa.
Moda já gerou outra prática, o “unselfie”
A moda do selfie gerou uma segunda onda de autorretratos, a do “unselfie”. A ideia é, em vez de a pessoa postar uma imagem de si própria, escrever em papel uma boa ação que tenha feito, e tirar uma foto com a folha cobrindo o rosto – o que não deixa de mostrar uma dose de vaidade.
Mas é possível, sim, olhar o próximo e a si mesmo. O pesquisador Luiz Moreno Guimarães, do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, explica que, na psicanálise, pode-se ser narcisista e altruísta ao mesmo tempo. O que se opõe ao narcisismo não é o altruísmo, mas sim o estranhamento.
E para quem acha que narcisista é aquele vaidoso que vive se autopromovendo nas redes sociais, Guimarães ressalta um aspecto que pode ser novidade para muitos: os sentimentos que estariam mais próximos do narcisismo são a vergonha de si mesmo e, principalmente, a inveja.
Para ele, o fenômeno das selfies não é algo que acometa aqueles mais ávidos pela fama ou por se tornarem celebridades, mas, sim, uma prática diretamente relacionada à facilidade de se tirar esse tipo de retrato, proporcionada pela era dos smartphones, e pela agilidade de se divulgar as imagens pelas redes sociais. Essa onda estaria, então, mais ligada ao instrumento do que ao próprio sujeito.
– Isso não é algo propriamente patológico de cada pessoa. É próprio do dispositivo criado. O próprio mecanismo induz a um certo exibicionismo. O selfie explodiu com as redes sociais. É como se a sociedade de certa forma já estivesse esperando por isso. Foi um encaixe perfeito, como são os encaixes narcísicos.
Fonte:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/noticia/2013/12/do-selfie-ao-unselfie-a-pratica-do-autorretrato-nas-redes-sociais-4364454.html
Cursos gratuitos e à distância
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
Abertas as inscrições para cursos gratuitos na área de inclusão digital!
DIVULGANDO...
Recebemos do NTE-Passo Fundo comunicado sobre cursos que serão realizados pela Universidade de Passo Fundo (UPF) sobre Inclusão Digital, totalmente gratuitos e à distância, conforme explicações no e-mail abaixo.
Recebemos do NTE-Passo Fundo comunicado sobre cursos que serão realizados pela Universidade de Passo Fundo (UPF) sobre Inclusão Digital, totalmente gratuitos e à distância, conforme explicações no e-mail abaixo.
1. Quem está promovendo
os cursos? Governo do Estado do RS e o Grupo de Estudos e Pesquisas em Inclusão
Digital da UPF!
2. Qual o valor da
inscrição? Os cursos são gratuitos
3. Como o curso
funcionará? O curso é totalmente a distância e utilizará um ambiente
virtual de aprendizagem a ser informado aos inscritos oportunamente;
4. Qual o objetivo dos
cursos?
- Fomentar processos
formativos no uso das Tecnologias da Informação e Comunicação e qualificar o
uso da internet em espaços públicos de acesso livre;
- Apoiar a qualificação
dos equipamentos públicos que disponibilizam acesso à internet (Telecentros,
Escolas, CRAS, Bibliotecas, etc), estimulando a formação para o trabalho, o
acesso aos serviços públicos, o fortalecimento da cidadania, a garantia de
direitos e a participação social através das Tecnologias da Informação e
Comunicação (TICs);
- Promover a cultura
digital articulada às manifestações culturais capacitando produtores e
multiplicadores de informações e representações culturais;
5. Quem pode participar?
Qualquer cidadão ou cidadã gaúcho/a com, no mínimo, o ensino fundamental
concluído.
6. Qual a carga horária
de cada curso? 60 hs
7. Qual a duração do
curso? 3 meses
8. Os concluintes terão
direito à certificação? Sim
9. Número de vagas por
turma: 40
10. Quais são os cursos?
2 - CURSO
DE FORMAÇÃO DE COORDENADORES MUNICIPAIS DE TIC E INCLUSÃO DIGITAL E COMUNICAÇÃO
POR INTERMÉDIO DE MÍDIAS SOCIAIS DIGITAIS - 1 EDIÇÃO[Endereço para inscrição:
http://goo.gl/cM4K5K
3 - CURSO
DE FORMAÇÃO DE MONITORES DE TELECENTROS, CENTRO DE
RECONDICIONAMENTO
DE COMPUTADORES: CRCS E PONTOS DE CULTURA - 1 EDIÇÃO[Endereço para inscrição: http://goo.gl/BP0oJW
11. As inscrições vão
até quando? 31/12/2013
12. Posso fazer mais de
um curso? Sim. Os cursos ocorrerão em 4 edições, assim, é possível inscrever-se
em um deles e, nas outras edições escolher aqueles que ainda não foram feitos.
13. Posso utilizar o
curso como atividade complementar em meu curso
superior? Sim.
Prof. Dr. Marco Antônio Sandini Trentin
Universidade de Passo Fundo
Tel 54.3316-8354
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
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Dica da Semana
domingo, 8 de dezembro de 2013
Em 60 segundos na internet....
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
Curso Online Grátis de Introdução à Fotografia Digital
Neste curso você encontrará dicas de
como fotografar melhor, conhecer elementos fundamentais que compõem
uma foto e mostrar quais são os recursos e técnicas mais utilizadas.
Carga Horária: 27 horas
Estrutura do Curso:
·
Apresentação
·
Luz, câmera, assunto e ação
·
Recursos e vantagens
·
Como fotografar melhor
Para saber mais e efetuar a inscrição, acesse:
http://canaldoensino.com.br/blog/curso-online-gratis-de-introducao-a-fotografia-digital
Nova geração do USB terá conector menor e reversível
Uma excelente notícia pra
quem está cansado de ficar girando o pen drive ou similar tentando achar o lado
certo
As entradas USB mudaram bastante o modo como os
periféricos interagem com o computador e isso está prestes a mudar novamente.
Um novo padrão de conector, o "tipo C" está à caminho, trazendo uma
boa notícia para quem sempre teve problemas em achar o lado certo do plug: ele
será reversível, o que significa que não haverá mais "lado certo".
Exatamente. Agora a entrada USB funcionará mais ou menos como o conector Lightning, da Apple, que possibilita o encaixe mais fácil. O tipo C será uma adição à especificação 3.1 e deve ser finalizado até a metade de 2014.
Nem tudo são boas notícias, porém. O novo conector também será menor, mais ou menos do tamanho que um plug Micro USB. Isso signfica que as entradas USB do seu computador automaticamente se tornarão obsoletas.
Por isso, o USB 3.0 Promoter Group também incluirá especificações para cabos e adaptadores, para evitar que o usuário precise trocar de computador ou reformá-lo apenas por causa das novas entradas USB.
Segundo o Brad Saunders, diretor do grupo, o tipo C deverá alcançar representar uma evolução em relação ao design, em termos de usabilidade e tamanho. O padrão "permitirá uma nova classe de dispositivos superfinos, desde tablets e celulares, passando por aparelhos 2 em 1, até laptops e desktops", explica Alex Peleg, da Intel.
Exatamente. Agora a entrada USB funcionará mais ou menos como o conector Lightning, da Apple, que possibilita o encaixe mais fácil. O tipo C será uma adição à especificação 3.1 e deve ser finalizado até a metade de 2014.
Nem tudo são boas notícias, porém. O novo conector também será menor, mais ou menos do tamanho que um plug Micro USB. Isso signfica que as entradas USB do seu computador automaticamente se tornarão obsoletas.
Por isso, o USB 3.0 Promoter Group também incluirá especificações para cabos e adaptadores, para evitar que o usuário precise trocar de computador ou reformá-lo apenas por causa das novas entradas USB.
Segundo o Brad Saunders, diretor do grupo, o tipo C deverá alcançar representar uma evolução em relação ao design, em termos de usabilidade e tamanho. O padrão "permitirá uma nova classe de dispositivos superfinos, desde tablets e celulares, passando por aparelhos 2 em 1, até laptops e desktops", explica Alex Peleg, da Intel.
Fonte:
http://olhardigital.uol.com.br/noticia/nova-geracao-do-usb-tera-conector-menor-e-reversivel/39184
http://olhardigital.uol.com.br/noticia/nova-geracao-do-usb-tera-conector-menor-e-reversivel/39184
Zero Hora: Ranking expõe baixo desempenho do país
Classificação do programa
Internacional de Avaliação de Alunos aponta Brasil em uma modesta 57ª posição,
resultado de desempenhos não menos discretos – para não dizer fracos – em
matemática (58º lugar), ciências (59º) e leitura (55º). Para os gaúchos, resta
ao menos um consolo: entre os Estados brasileiros, o Rio Grande do Sul aparece
na terceira posição, atrás apenas de Espírito Santo e Distrito Federal.
Ajulgar pelos dados do
Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) 2012, divulgados ontem, o
avanço do Brasil em educação está mais para um engatinhar do que para um
caminhar. Apesar de ter melhorado a nota em matemática desde 2003, saindo dos
356 pontos daquele ano e atingindo 391 pontos em 2012, o relatório da Organização
para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) mostrou que o Brasil ficou
em 58º lugar neste quesito entre os 65 países ranqueados. O estudo analisa o
desempenho de jovens de 15 anos, a partir da 7ª série. Na classificação geral,
considerando as três áreas avaliadas, o Brasil ficou na 57ª posição.
Sobre o desempenho ruim, especialistas apontam conclusões preocupantes. Por exemplo: partindo do pressuposto de que a prova testa não apenas os conteúdos dominados em sala de aula, mas também de que forma o aprendizado prepara o estudante para a vida e para o mercado de trabalho, os jovens brasileiros estão entre os mais despreparados do mundo.
– A maioria não consegue ir além de resolver um problema básico. Em leitura, conseguem apenas localizar uma informação explícita em um texto que lhes é familiar. É preocupante, já que estamos falando de jovens de 15 anos que acumulam defasagens ao longo dos anos – diz a pedagoga Suely Nercessian Corradini, que estudou o Pisa em sua tese de doutorado em Educação pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). – Com estes resultados, estamos fazendo com que os nossos jovens sejam privados de um convívio social mais efetivo no futuro.
Avanço depende de investimento
Sobre o desempenho ruim, especialistas apontam conclusões preocupantes. Por exemplo: partindo do pressuposto de que a prova testa não apenas os conteúdos dominados em sala de aula, mas também de que forma o aprendizado prepara o estudante para a vida e para o mercado de trabalho, os jovens brasileiros estão entre os mais despreparados do mundo.
– A maioria não consegue ir além de resolver um problema básico. Em leitura, conseguem apenas localizar uma informação explícita em um texto que lhes é familiar. É preocupante, já que estamos falando de jovens de 15 anos que acumulam defasagens ao longo dos anos – diz a pedagoga Suely Nercessian Corradini, que estudou o Pisa em sua tese de doutorado em Educação pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). – Com estes resultados, estamos fazendo com que os nossos jovens sejam privados de um convívio social mais efetivo no futuro.
Avanço depende de investimento
Os resultados de 2012 mostram
ainda que o Brasil ficou na média da América Latina. Superior à Colômbia e ao
Peru, a pontuação do país foi muito inferior às de Chile e Uruguai.
Mas nem tudo é má notícia: o Brasil teve a melhor evolução no desempenho de matemática entre os 65 países analisados e reduziu a repetência escolar, ao mesmo tempo em que ampliou o número de estudantes na faixa etária de 15 anos. Para a gerente de projetos do Movimento Todos Pela Educação, Andrea Bergamaschi, a inclusão de 420 mil alunos nesta faixa etária teria sido um dos fatores responsáveis por puxar a média para baixo.
Mas nem tudo é má notícia: o Brasil teve a melhor evolução no desempenho de matemática entre os 65 países analisados e reduziu a repetência escolar, ao mesmo tempo em que ampliou o número de estudantes na faixa etária de 15 anos. Para a gerente de projetos do Movimento Todos Pela Educação, Andrea Bergamaschi, a inclusão de 420 mil alunos nesta faixa etária teria sido um dos fatores responsáveis por puxar a média para baixo.
A desigualdade de saberes,
bastante influenciada pela questão socioeconômica, também foi apresentada no
relatório. Do total de estudantes que fizeram a prova, 26% vêm de famílias de
baixa renda. Em países como Coreia e Cingapura, mais da metade dos estudantes
nestas condições consegue ter aprendizado adequado, resultado que no Brasil é
de 1,9%.
– Já foi um avanço. Colocar
criança na escola é o primeiro passo para uma educação de qualidade. Mas boa
parte desses jovens chega com uma defasagem que a escola não está conseguindo
suprir – diz Andrea.
Mozart Ramos, do Conselho
Nacional de Educação (CNE), lembra que os países que mais avançaram foram
aqueles que investiram na formação e na valorização da carreira de professor:
– Só conseguiremos dar uma melhorada na magnitude que o país precisa quando tiver jovens querendo ser professores por aqui.
– Só conseguiremos dar uma melhorada na magnitude que o país precisa quando tiver jovens querendo ser professores por aqui.
Nos melhores
colocados, professor é valorizado
Quatro distritos da China – Xangai,
Hong Kong, Taipé e Macau – estão no topo do ranking do estudo divulgado pela
OCDE. A Finlândia, que aparecia em terceiro na classificação geral em 2009,
caiu para 12º lugar, em razão do investimento intensivo em educação da China
nos últimos anos.
As
boas práticas adotadas nessas localidades incluem um processo de seleção para a
contratação dos professores com foco na competência técnica. Também são levados
em conta outros fatores importantes, como a gestão do tempo e o uso de táticas
eficazes de ensino, que permitem constituir uma estrutura mais sólida de
ensino. Avalia-se também a capacidade de gestão em sala de aula, como a
habilidade de se comunicar e organizar o tempo.
Em
geral, nesses países, os professores recebem altos salários e são valorizados
na sociedade. Também fazem trabalho colaborativo: um professor assiste à aula
do outro e as melhores práticas são socializadas.
Em
regra, os países melhor colocados valorizam a educação, com investimento
financeiro e formação de professores, que têm, no mínimo, mestrado. Na
Finlândia, por exemplo, por meio de uma entrevista, o candidato é avaliado se
tem habilidade e motivação para ensinar, além de saber se tem inteligência
emocional e habilidade interpessoal.
KAMILA ALMEIDA
Fonte: http://www.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a4353872.xml&template=3898.dwt&edition=23272§ion=1015
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
MEC oferece mais de 14 mil vagas para curso de #inglês
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
Mais sobre Direito Autoral: Creative Commons
Lei nº 9.610, de 19/02/98 - Direito Autoral
Assista ao vídeo explicativo sobre a Lei do Direito Autoral
Dicas úteis sobre direito autoral na produção audiovisual educacional
A elaboração de
vídeos nas escolas tem ganhado espaço como prática pedagógica importante e
inovadora, mas é bom lembrar que é preciso ter alguns cuidados quando você e/ou
seus alunos produzem algum tipo de material didático e o distribuem de alguma
forma.
Quais os cuidados que devo tomar quando vou fazer e/ou meus alunos vão fazer uma produção audiovisual didática?
Quando se trabalha em
âmbito de rede de informação, via internet, sabemos que há uma imensa
facilidade de publicar qualquer tipo de informação, mas hoje, no Brasil, já
existe lei que normatiza legalmente esta questão.
Em 1998, Fernando
Henrique Cardoso, então presidente, sancionou a lei do direito autoral (Nº
9.610, de 19/02/1998) que, podemos considerar como um significativo avanço,
pois traz considerações a respeito do que é protegido por direito de autor, o
que compreende qualquer tipo de produção e o que pode ou não ser realizado com
tais produções.
A lei é bem clara no
que diz respeito a proteger, em primeira instância, os autores, desde que haja
registro da autoria da obra ou se a obra for distribuída sob licença do autor.
Em ambos os casos ela está protegida pela lei dos direitos autorais.
Quanto às
possibilidades para uso educacional, existem algumas concessões: Tudo o que não
constitui ofensa aos direitos autorais, neste caso, está descrito no Capítulo
IV da lei. Os itens do artigo 46 são especialmente relevantes para professores
e alunos:
II - a reprodução, em
um só exemplar de pequenos trechos, para uso privado do copista, desde que
feita por este, sem intuito de lucro;
III - a citação em
livros, jornais, revistas ou qualquer outro meio de comunicação, de passagens
de qualquer obra, para fins de estudo, crítica ou polêmica, na medida
justificada para o fim a atingir, indicando-se o nome do autor e a origem da
obra;
IV - o apanhado de
lições em estabelecimentos de ensino por aqueles a quem elas se dirigem, vedada
sua publicação, integral ou parcial, sem autorização prévia e expressa de quem
as ministrou;
VI - a representação
teatral e a execução musical, quando realizadas no recesso familiar ou, para
fins exclusivamente didáticos, nos estabelecimentos de ensino, não havendo em
qualquer caso intuito de lucro;
VIII - a reprodução,
em quaisquer obras, de pequenos trechos de obras preexistentes, de qualquer
natureza, ou de obra integral, quando de artes plásticas, sempre que a
reprodução em si não seja o objetivo principal da obra nova e que não
prejudique a exploração normal da obra reproduzida nem cause um prejuízo
injustificado aos legítimos interesses dos autores.
Art. 47. São livres
as paráfrases e paródias que não forem verdadeiras reproduções da obra
originária nem lhe implicarem descrédito.
É importante atentar
para o seguinte:
Ao mencionar o uso
didático dos materiais, a lei está se referindo ao uso que é feito em sala de
aula e para os alunos, exclusivamente. Isso pode ser um problema se for
aventada a hipótese de publicar a produção na web, pois ela tanto pode ser
usada para um exclusivo fim educacional, quando apenas os alunos acessam o
conteúdo, ou ela pode ser utilizada em princípio para uso educacional mas ser
vista em um contexto não educacional.
Exemplificando: a
utilização de uma música protegida por direitos autorais em um vídeo didático
que foi publicado no Youtube. No caso, ao ser colocado no Youtube, ou em
qualquer lugar da internet, esse produto pode ser visto fora do contexto
educacional e aí podem surgir problemas com direitos autorais. Isto quer significa
que lei escrita é uma coisa e a interpretação que se faz dela em determinadas
circunstâncias é outra.
Como podemos saber se
o(s) autores permitem que se utilize determinados conteúdos em diferentes
contextos e de diferentes formas?
Existe uma iniciativa
global, muito interessante, chamada de Creative Commons. O ícone CC impresso no
material avisa o que você é permitido fazer com ele. Trata-se de uma forma de informar
aos outros se eles podem ou não pegar o seu material e se eles podem ou não distribuí-lo
ou criar a partir dele (o que eles chamam de derivação). Há no Brasil um
pessoal trabalhando com o CC há muito tempo. Se tiver interesse, siga os links
abaixo e conheça melhor como isso funciona.
http://www.creativecommons.org.br/
(site brasileiro do Creative Commons)
http://www.youtube.com/watch?v=izSOrOmxRgE
(animação muito legal sobre o CC)
Algumas
questões importantes:
Posso usar trechos de filmes, músicas ou imagens
estáticas de terceiros em uma produção audiovisual feita por mim e/ou pelos
alunos?
A resposta depende daquilo
que foi citado acima: se você utilizar esta produção audiovisual APENAS em
âmbito escolar, ou seja, não publicar na internet, poderá utilizar os trechos
de obras protegidas pelo direito autoral amparado pelo item III. Mas se você
publicar na internet, não poderá utilizar materiais com direitos autorais,
sejam eles muito conhecidos ou não, a menos que você tenha uma autorização
expressa do autor ou que você use materiais livres licenciados, por exemplo,
com Creative Commons.
Então
como fazer algo sem que haja maiores problemas?
Você deve planejar
uma produção com materiais exclusivamente captados por você ou por seus alunos e/ou
utilizar materiais livres com licença Creative Commons. Há uma série de sites
que dispõem destes materiais, desde textos até imagens, músicas e vídeos, como
os citados abaixo:
Site da Wikimedia
Commons, que pertence a organização da Wikipédia, e dispõe de vários materiais
para uso didático com licença creative commons ou de domínio público.
Site com trilhas
sonoras para audiovisual que você pode utilizar. Mas cuide que cada música tem
um tipo de licença específica que deve ser observada.
Site Internet Archive
com muito material disponibilizado por usuários e livre para uso. É muito rico
em filmes antigos, muito interessante neste sentido.
Quais os cuidados que devo tomar quando vou fazer e/ou meus alunos vão fazer uma produção audiovisual didática?
O principal cuidado é
com direitos de imagem. Os direitos de imagem nada têm a ver com os direitos de
autor que estávamos falando. Eles pertencem ao código civil no capítulo II (Dos
direitos da personalidade), artigo 20:
Salvo se autorizadas,
ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública,
a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a
exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu
requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a
honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais.
Isso, às vezes, é
interpretado como: já que não se trata de um fim comercial não preciso de autorização.
Mas, ao contrário, mesmo assim, você deve ter autorização por escrito das
pessoas que aparecerão na produção que fizer. O mesmo cuidado vale para prédios
privados públicos que também forem utilizados ou aparecerem. Isso se trata de
uma garantia que você pode ter contra algum problema futuro em relação a isso.
Em se tratando de menores de idade essa autorização deve ser assinada pelos
pais.
Este cuidado você
deve ter, quando pensar em publicar o vídeo abertamente no Youtube ou na internet
de forma geral que esteja acessível para que qualquer pessoa possa vê-lo.
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