quarta-feira, 29 de abril de 2015

O celular e a educação


El Periódico
Carlos Márquez e Maria Jesús Ibáñez
26/04/2015

Os pais e os professores dos anos 80 e 90 ficavam maravilhados com as crianças que eram capazes de esculpir uma costeleta de vitela com uma bússola sobre a superfície de uma caneta Bic. Era também muito aplaudido, mas nunca diante dele, o que copiava uma tabela periódica em um papel de pequenas dimensões. Malditos gênios. Hoje, essa habilidade foi transferida para o telefone celular, o mais recente temor dos adultos, que permaneceram a anos luz dos conhecimentos da garotada. O celular, longe de ser considerado um valor da educação é percebido como um obstáculo, uma alienação da realidade. Algo haverá de certo nisso, mas não é menos certo que não há um amanhã sem celulares, sem internet. Joel Feliu, professor de Psicologia Social da Universitat Autònoma de Barcelona, e o psicólogo Jaume Funes não são contrários ao celular porque seria ir contra natureza, ainda que o conceito não seja aqui o mais adequado. “É incompreensível que uma criança de 5 anos não aprenda em um ambiente de “touch” de comunicação digital, sustenta Funes, para quem o telefone celular e as novas tecnologias são inevitavelmente parte da educação contemporânea.

Leia o texto na íntegra, em espanhol:


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