Com Marifé Boix García - Vice-Presidente da feira do Livro de Frankfurt
"Livro digital e em papel sempre vão coexistir
Congresso internacional promovido pela Feira do Livro de Frankfurt, o Contec foi criado em 2012 para discutir os rumos da cultura e da educação nos meios digitais e terá, pela primeira vez, uma edição no Estado, amanhã, em Canoas. Ontem, seria realizado em São Paulo o primeiro dos dois encontros do Contec no Brasil neste ano.
A busca por uma solução efetiva para integrar os antigos produtores e consumidores “analógicos” à realidade dos nativos do ambiente digital caberá a um rol de especialistas em diferentes áreas. O presidente da Feira de Frankfurt, Juergen Boos, abre o Contec, que conta com a participação da vice-presidente da Feira de Frankfurt, Marifé Boix García, e, entre outros palestrantes, o especialista em educação global do Google, Jaime Casap, e a editora do selo britânico Ladybird, da Penguin, Heather Crossley. O Contec será realizado das 9h às 18h30min, no Unilasalle (Avenida Victor Barreto, 2.288, em Canoas), e os ingressos custam R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia-entrada). Inscrições e informações pelo site www.contec-brasil.com.
Zero Hora – O livro digital deve superar o livro em papel?
Marifé Boix García – Acredito que sempre vão coexistir. Parece-me que está ligado muito ao tipo de literatura com que se trabalha. Os livros técnicos podem se aproveitar muito melhor da versão digital porque conseguem utilizar as conexões que levam a outro tipo de conteúdo. Já os impressos me parecem estar em sintonia com livros de ficção ou que são mais objetos de arte.
ZH– As feiras do livro existirão por mais quanto tempo? Como inovar, atrair e cativar mais leitores?
Marifé – As feiras de livro existirão sempre. E todas as feiras de livro precisam se reinventar ano a ano, dependendo do seu público-alvo, dos costumes deste público e das tendências do mercado. Há cinco anos, instauramos na Feira do Livro de Frankfurt espaços para expositores de produtos, serviços e conteúdos digitais em temas específicos. Neste último ano, uma atividade muito concorrida foram os eventos que tratavam da autopublicação.
ZH– O Brasil foi o homenageado na última Feira de Frankfurt. Como repercutiu a participação das editoras e dos autores brasileiros?
Marifé – Pelo número de traduções realizadas neste ano, avaliamos que a repercussão foi bastante positiva. Enquanto que em 2011 só existiam 60 títulos de ficção em tradução alemã, nesta última feira foram apresentados 260 títulos traduzidos, entre eles 120 de ficção. E acredito que esse investimento do Brasil ajude a divulgar a literatura brasileira e a conseguir que algumas editoras trabalhem em projetos mais constantes.
A busca por uma solução efetiva para integrar os antigos produtores e consumidores “analógicos” à realidade dos nativos do ambiente digital caberá a um rol de especialistas em diferentes áreas. O presidente da Feira de Frankfurt, Juergen Boos, abre o Contec, que conta com a participação da vice-presidente da Feira de Frankfurt, Marifé Boix García, e, entre outros palestrantes, o especialista em educação global do Google, Jaime Casap, e a editora do selo britânico Ladybird, da Penguin, Heather Crossley. O Contec será realizado das 9h às 18h30min, no Unilasalle (Avenida Victor Barreto, 2.288, em Canoas), e os ingressos custam R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia-entrada). Inscrições e informações pelo site www.contec-brasil.com.
Zero Hora – O livro digital deve superar o livro em papel?
Marifé Boix García – Acredito que sempre vão coexistir. Parece-me que está ligado muito ao tipo de literatura com que se trabalha. Os livros técnicos podem se aproveitar muito melhor da versão digital porque conseguem utilizar as conexões que levam a outro tipo de conteúdo. Já os impressos me parecem estar em sintonia com livros de ficção ou que são mais objetos de arte.
ZH– As feiras do livro existirão por mais quanto tempo? Como inovar, atrair e cativar mais leitores?
Marifé – As feiras de livro existirão sempre. E todas as feiras de livro precisam se reinventar ano a ano, dependendo do seu público-alvo, dos costumes deste público e das tendências do mercado. Há cinco anos, instauramos na Feira do Livro de Frankfurt espaços para expositores de produtos, serviços e conteúdos digitais em temas específicos. Neste último ano, uma atividade muito concorrida foram os eventos que tratavam da autopublicação.
ZH– O Brasil foi o homenageado na última Feira de Frankfurt. Como repercutiu a participação das editoras e dos autores brasileiros?
Marifé – Pelo número de traduções realizadas neste ano, avaliamos que a repercussão foi bastante positiva. Enquanto que em 2011 só existiam 60 títulos de ficção em tradução alemã, nesta última feira foram apresentados 260 títulos traduzidos, entre eles 120 de ficção. E acredito que esse investimento do Brasil ajude a divulgar a literatura brasileira e a conseguir que algumas editoras trabalhem em projetos mais constantes.
Texto de Matheus Beckmatheus.beck@zerohora.com.br
Leia o texto na íntegra:
Nenhum comentário:
Postar um comentário